Dico Jacó
Um Irmão dos Irmãos
Vento irmão da Natureza
vivo no meu pedalar
lembrando o menino pureza
das bandas de Gibraltar
Ele que cantarolava
o Marajó, meu Pará
tanto e tanto sonhava
com a gente do Ceará
Era um belo dum sujeito
que no amor fraternal
tratava com todo respeito
o povo do meu arraial
Caboclo de vasta cultura
um popular intelectual
num rio de água escura,
límpida que nem cristal
Lá onde tu irmão vento entoa
cantigas pra duas belas lagoas
o rio Laguna jamais esqueceu
o nordestino que por ali viveu
Cearense arretado
elegante, um vozeirão
tocava todo alinhado
instrumento de percussão
Cara super envolvente
mesmo sem ser seguidor
fez-se irmão dos crentes
na Igreja do seu Senhor
E como amigo da crença
faltava na congregação
Só por motivo de doença
Ou por viajar ao sertão
Violas, Bumbos, Pandeiros
candeeiros do interior
lembram o companheiro
Santo, Fiel, Tangedor
E quando a Irmã ou Irmão abrem um culto
no nome de Cristo, do Pequeno ao adulto
todos recordam o saudoso Dico Jacó,
um Menestrel dos ventos no meu Marajó
Saudades meu velho mano,
minha viola sempre chora
quando recorda você
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
Um Irmão dos Irmãos
Vento irmão da Natureza
vivo no meu pedalar
lembrando o menino pureza
das bandas de Gibraltar
Ele que cantarolava
o Marajó, meu Pará
tanto e tanto sonhava
com a gente do Ceará
Era um belo dum sujeito
que no amor fraternal
tratava com todo respeito
o povo do meu arraial
Caboclo de vasta cultura
um popular intelectual
num rio de água escura,
límpida que nem cristal
Lá onde tu irmão vento entoa
cantigas pra duas belas lagoas
o rio Laguna jamais esqueceu
o nordestino que por ali viveu
Cearense arretado
elegante, um vozeirão
tocava todo alinhado
instrumento de percussão
Cara super envolvente
mesmo sem ser seguidor
fez-se irmão dos crentes
na Igreja do seu Senhor
E como amigo da crença
faltava na congregação
Só por motivo de doença
Ou por viajar ao sertão
Violas, Bumbos, Pandeiros
candeeiros do interior
lembram o companheiro
Santo, Fiel, Tangedor
E quando a Irmã ou Irmão abrem um culto
no nome de Cristo, do Pequeno ao adulto
todos recordam o saudoso Dico Jacó,
um Menestrel dos ventos no meu Marajó
Saudades meu velho mano,
minha viola sempre chora
quando recorda você
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
Um comentário:
Adoro ler suas poesias,é encrivel como as pessoas te inspiram.
É lindo o que você escreve...
Parabéns!
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