quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os Amigos de Daniel, Três Irmãos Coragem



Os Amigos de Daniel
Três Irmãos Coragem

Mano Vento corajoso
Certo causo espantoso
Faz tempo que aconteceu
Pros rumos da Babilonia
Aquela nação medonha
O império caldeu

A maior das valentias
De todas as rebeldias
O mais puro destemor:
Três amigos companheiros
Peitam império estrangeiro
De Nabucodonosor

Esse caldeu soberano
Num ato louco, insano
Manda edificar
Mega estátua dourada
Para ser idolatrada
Por todo que ali passar

Quem ousar ser desobediente
Com certeza irá se vê
Sem processo, sumariamente
No inferno do forno ardente
Onde haverá de morrer

Diante dessa insanidade
A sociedade, autoridades
E a elite sacerdotal,
O mundo que lá passava
Adorava e reverenciava
A estátua colossal

Mas os amigos Sadraque
Abede-Nego e Mesaque
Não se curvam a essa lei.
Ao som da harpa e saltério
Desmoralizam o império
E o próprio insano rei

Com o Deus que nunca falha
Vão andar pela fornalha
Para o espanto geral
De príncipes, ministros
E sátrapas sinistros:
Toda a nata imperial.

E Hananias, Misael e Azarias,
Fiéis ao Deus do profeta Daniel
Rejeitaram toda sorte de iguarias
Luxúrias, abomináveis idolatrias
Simbolizadas na estátua, em babel

Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara