sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sifrá e Puá


Sifrá e Puá

Parteiras e Mães Coragem


Lá pras bandas do Egito
Todo mundo tava aflito
Um decreto apareceu.
Faraó enlouquecido
Quis matar recém-nascidos
Do escravo povo Hebreu

Tal decreto assassino
Mandava afogar meninos
No Nilo, grande rio.
Mas o Deus dos oprimidos
Dos escravos, excluídos
Nada disso permitiu

É assim que surgem duas guerreiras
Temerosas à "Eu Sou", Senhor Jeová.
Escravas hebréias verdadeiras
As mais lindas das parteiras
Corajosas Sifrá e Puá.

Vendo as ordens assassinas
Essas duas heroínas
Não se curvam ante o mal.
Nem de longe são omissas
Tolerantes, submissas
Ao decreto imperial

Elas vêem, com calafrio
No Nilo, grande rio
Crocodilos, jacarés
E vislumbram novo dia:
O fim dessa agonia
No libertador Moisés

O instinto do coração materno,
Em sintonia com o Deus Jeová,
Desafia verão e inverno
E té mesmo poderes do inferno,
Que nos digam Sifrá e Puá

Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara

4 comentários:

brasil88 disse...

Realmente voce e um grande poeta!
Parabens!

Gladis Deble disse...

É certo meu poeta amigo
que para a vida ser preservada surgem mãos generosas de mulheres
inspiradas para que a história aconteça.
Belo texto,um abraço.
Parabéns as mamães !!!

Raquel disse...

primo poeta,que linda homenagem às parteiras e mães.
ai de nós se não fosse as parteiras...

João Mauricio disse...

Voce tá de parabéns pelo Seu Blog e por sua Inspiração que creio tem a participação do Espirito Santo...Que Deus continue a t Iluminar.