Rio Amazonas
o Rio Mar
Lá pras andinas peruanas
cordilheiras vão originar
as águas sumanas cabanas
do Amazonas rio doce mar
Rio, mundão de aguaceiro
é a paixão das navegações
entra no curso brasileiro
já com o nome de Solimões
Maior que o Nilo da África
Amazonas imenso, colossal
centro da bacia hidrográfica
meio a floresta equatorial
Em cada um dos seus pontos
é cheio de grandes atrações
como o belíssimo encontro
do rio Negro com o Solimões
Ali, tripulantes embarcados
e os passageiros no convés
ficam demais maravilhados
vendo o encontro das marés
Amazonas encanto profundo
uma grande avenida fluvial
como maior rio deste mundo
é um volumoso manancial
Larga avenida deslumbrante
onde o ribeirinho pescador
é um conto notável flutuante
em constante tom desafiador
Ali, Garantido e Caprichoso
juram pelo tempo dos fins
viverão um caso amoroso
com a tribo dos Parintintins
Forte correnteza manauara
leva a cada homem, mulher
fé, esperança a Itacoatiara
Juritizando Óbidos, Alenquer
Por ali, cada vivo pescado
seja Jaraqui ou Tambaqui
ah, é muito bem saboreado
com a Farinha de Piracui
Ah, meu menino ambientalista
certo alguém sente arrepios
lembrando casa de maquinistas
de cada um dos teus navios
Eu conheço certo farinheiro
que pelas calendas de Belém
lembra o tempo de marinheiro
navegando o céu de Santarém
Santarém, um amazônico conto
é presente que Deus deu a nós
começando pelo lindo encontro
do Amazonas com o Tapajós
Via Fluvial dos Navegadores
dos Passadissos, Lemes, Timões
grandes balsas, empurradores
tantas outras belas embarcações
Ali, os navios e as canoinhas
dizem que Monte Alegre é, sim
sumana dos Paranás, de Prainha
do Forte de Gurupá, de Almeirim
Em cada parte que a gente anda
do Peru até os rumos de Afuá
correnteza sempre envia, manda
vida de afluentes como o Juruá
Correntezas das mais espantosas
quase impossível de comentar
geram pororocas estrondosas
pras bandas do Atlântico Mar
E o Amazonas de cada paragem
do Xingu, Madeira, Nhamundá
leva o encanto da sua margem
pros rumos de Macapá, Amapá
A vida que vai beirando leitos
sabe que o Purus, e os Corumuns
são irmãos de brevenses estreitos
de estirões dos meus Tajapurus
Solimões Amazonas tão amados
falam com suas Águas Fluviais
que dois grandiosos Estados
são mais que irmãos fraternais
Dizem que o povo amazonense
pela Floresta, Várzea, Igapó...
sim, é sumano da gente paraense
Testemunhas? Ventos do Marajó
Rio que no remanso da maresia
tem o dom de se comunicar bem
utiliza os seus afluentes e a baia
pra suas águas chegarem a Belém
Afluentes como o Jari, Trombetas
enviam através da embarcação
recados dramáticos ao planeta
A Floresta Precisa de Preservação
Eita Amazonas rio romântico
quantas vezes eu ao te navegar
dizia que pra mim és um Atlântico
te comparando ao grande mar
Hoje, o teu aprendiz de poeta
viaja numa outra embarcação
vai farinhando numa bicicleta
embarcado na doce recordação
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
o Rio Mar
Lá pras andinas peruanas
cordilheiras vão originar
as águas sumanas cabanas
do Amazonas rio doce mar
Rio, mundão de aguaceiro
é a paixão das navegações
entra no curso brasileiro
já com o nome de Solimões
Maior que o Nilo da África
Amazonas imenso, colossal
centro da bacia hidrográfica
meio a floresta equatorial
Em cada um dos seus pontos
é cheio de grandes atrações
como o belíssimo encontro
do rio Negro com o Solimões
Ali, tripulantes embarcados
e os passageiros no convés
ficam demais maravilhados
vendo o encontro das marés
Amazonas encanto profundo
uma grande avenida fluvial
como maior rio deste mundo
é um volumoso manancial
Larga avenida deslumbrante
onde o ribeirinho pescador
é um conto notável flutuante
em constante tom desafiador
Ali, Garantido e Caprichoso
juram pelo tempo dos fins
viverão um caso amoroso
com a tribo dos Parintintins
Forte correnteza manauara
leva a cada homem, mulher
fé, esperança a Itacoatiara
Juritizando Óbidos, Alenquer
Por ali, cada vivo pescado
seja Jaraqui ou Tambaqui
ah, é muito bem saboreado
com a Farinha de Piracui
Ah, meu menino ambientalista
certo alguém sente arrepios
lembrando casa de maquinistas
de cada um dos teus navios
Eu conheço certo farinheiro
que pelas calendas de Belém
lembra o tempo de marinheiro
navegando o céu de Santarém
Santarém, um amazônico conto
é presente que Deus deu a nós
começando pelo lindo encontro
do Amazonas com o Tapajós
Via Fluvial dos Navegadores
dos Passadissos, Lemes, Timões
grandes balsas, empurradores
tantas outras belas embarcações
Ali, os navios e as canoinhas
dizem que Monte Alegre é, sim
sumana dos Paranás, de Prainha
do Forte de Gurupá, de Almeirim
Em cada parte que a gente anda
do Peru até os rumos de Afuá
correnteza sempre envia, manda
vida de afluentes como o Juruá
Correntezas das mais espantosas
quase impossível de comentar
geram pororocas estrondosas
pras bandas do Atlântico Mar
E o Amazonas de cada paragem
do Xingu, Madeira, Nhamundá
leva o encanto da sua margem
pros rumos de Macapá, Amapá
A vida que vai beirando leitos
sabe que o Purus, e os Corumuns
são irmãos de brevenses estreitos
de estirões dos meus Tajapurus
Solimões Amazonas tão amados
falam com suas Águas Fluviais
que dois grandiosos Estados
são mais que irmãos fraternais
Dizem que o povo amazonense
pela Floresta, Várzea, Igapó...
sim, é sumano da gente paraense
Testemunhas? Ventos do Marajó
Rio que no remanso da maresia
tem o dom de se comunicar bem
utiliza os seus afluentes e a baia
pra suas águas chegarem a Belém
Afluentes como o Jari, Trombetas
enviam através da embarcação
recados dramáticos ao planeta
A Floresta Precisa de Preservação
Eita Amazonas rio romântico
quantas vezes eu ao te navegar
dizia que pra mim és um Atlântico
te comparando ao grande mar
Hoje, o teu aprendiz de poeta
viaja numa outra embarcação
vai farinhando numa bicicleta
embarcado na doce recordação
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
Um comentário:
Gosto demais do seu trabalho!
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