Baía do Marajó
O Mar dos Marajoaras
Menina dos misteriosos encantos
os que não conhecem o seu mar
dizem que cria espanto, pranto
aos que vivem a lhe atravessar
Mas quem atravessa a nossa Baía
pra todo o sempre se inundará
em lembranças na maré da poesia
no Estuário do famoso rio Pará
E a Baía das maresias marajoara
nunca pensa em fazer mal a ninguém
sua correnteza aproxima e separa
o Marajó das quebradas de Belém
Um Mar de água pra lá de imenso
local onde é comum se avistar
movimento de navegação intenso
barcos indo e vindo sem parar
Irmã de quem exerce praticagem
à bombordo, à boreste do Timão
da pequena à grande cabotagem
companheira da sumana embarcação
Menina das correntes marítimas
nossa Baía respeitada sim senhor
é guardiã, legendária, legítima
do vento que do Marajó é tradutor
É por lá que se guarda um segredo
a sete chaves, e na palma do Timão:
"É preciso atravessá-la sem medo
e navegando com Deus no Coração"
Quem não conhece as suas magias
e a atravessa sem sua permissão
ainda mais se for durante o dia
vai ver o peso de muita aflição
Dama encantada que nunca cansa
de inspirar e transpirar canção
ela somente oferece segurança
aos apaixonados pela navegação
Os que a atravessam de madrugada
na santa calmaria dão a entender:
A Natureza tem que ser respeitada,
pois é obra do Deus que tem Poder
Por ali a Natureza sempre insiste
deixar claro ao banzeiro agitador
que o Deus da Vida de fato existe
e protege passageiro e navegador
E quem ali avista só Céu e Água
desejando ficar com limpo coração
deixa que a maré leve as mágoas
direto às ribanceiras do perdão
Nas cantorias, nas mil e uma preces
de quem te atravessa cedo, manhã
ah, linda Baía ninguém te esquece
navegantes, balsa, canoa, catamarã
Companheira sumana minha, me perdoa
tu que sempre me tratastes com amor
eu sei que abandonei as tuas canoas
mas farinhando continuo um navegador
Eu que nunca passei por ti sozinho
o Deus da Vida nunca me deixou só
sabe que te relembro com carinho
Baía querida do teu povo, o Marajó
Cada Boto que em tua maré mergulha
até o dia do infinito cantarolará
"o Povo Marajoara tanto se orgulha
de pertencer a um País Chamado Pará"
Por ali onde os Ventos fazem versos
a Maresia vive sempre a se encantar
com o mais lindo romance do universo:
o do Sol com menina chamada Luar
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
O Mar dos Marajoaras
Menina dos misteriosos encantos
os que não conhecem o seu mar
dizem que cria espanto, pranto
aos que vivem a lhe atravessar
Mas quem atravessa a nossa Baía
pra todo o sempre se inundará
em lembranças na maré da poesia
no Estuário do famoso rio Pará
E a Baía das maresias marajoara
nunca pensa em fazer mal a ninguém
sua correnteza aproxima e separa
o Marajó das quebradas de Belém
Um Mar de água pra lá de imenso
local onde é comum se avistar
movimento de navegação intenso
barcos indo e vindo sem parar
Irmã de quem exerce praticagem
à bombordo, à boreste do Timão
da pequena à grande cabotagem
companheira da sumana embarcação
Menina das correntes marítimas
nossa Baía respeitada sim senhor
é guardiã, legendária, legítima
do vento que do Marajó é tradutor
É por lá que se guarda um segredo
a sete chaves, e na palma do Timão:
"É preciso atravessá-la sem medo
e navegando com Deus no Coração"
Quem não conhece as suas magias
e a atravessa sem sua permissão
ainda mais se for durante o dia
vai ver o peso de muita aflição
Dama encantada que nunca cansa
de inspirar e transpirar canção
ela somente oferece segurança
aos apaixonados pela navegação
Os que a atravessam de madrugada
na santa calmaria dão a entender:
A Natureza tem que ser respeitada,
pois é obra do Deus que tem Poder
Por ali a Natureza sempre insiste
deixar claro ao banzeiro agitador
que o Deus da Vida de fato existe
e protege passageiro e navegador
E quem ali avista só Céu e Água
desejando ficar com limpo coração
deixa que a maré leve as mágoas
direto às ribanceiras do perdão
Nas cantorias, nas mil e uma preces
de quem te atravessa cedo, manhã
ah, linda Baía ninguém te esquece
navegantes, balsa, canoa, catamarã
Companheira sumana minha, me perdoa
tu que sempre me tratastes com amor
eu sei que abandonei as tuas canoas
mas farinhando continuo um navegador
Eu que nunca passei por ti sozinho
o Deus da Vida nunca me deixou só
sabe que te relembro com carinho
Baía querida do teu povo, o Marajó
Cada Boto que em tua maré mergulha
até o dia do infinito cantarolará
"o Povo Marajoara tanto se orgulha
de pertencer a um País Chamado Pará"
Por ali onde os Ventos fazem versos
a Maresia vive sempre a se encantar
com o mais lindo romance do universo:
o do Sol com menina chamada Luar
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
3 comentários:
Ah! eu só gosto dela quando ela está bem lisinha....aí eu acho bela, maravilhosa, divina e tudo de bom.......caso contrário eu morro de medo das suas maresias!
KKKKK O segredo, nem tão segredo assim
é atravessá-la de madrugada,
e na diagonal.
Não há registro de naufrágio
pela madrugada.
E por outro lado, ali que
é prova de fogo pra quem tem
Deus no coração.
Pelo menos nas horas de travessia
todo mundo lembra que
Deus existe e muitas coisas
se traz à memória
Mas que me dá medo, dá.....eu oro, eu rezo, eu grito, eu choro! Ainda falo "porquê que eu vim...."kkkkkkkkkk
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