Lembranças dos Tempos de Navegação
II
Vento mano da Amazonia
do açaizeiro, peconha
é grande a emoção
relembrar em poesia
no remanso da maresia
meus tempos de navegação
Lembro os embarcadiços
no comando, passadiço
tombadilho e convés
gente que se delicia
com a mana ventania
que agita as marés
E ali, da popa à prôa
todo mundo é gente boa
ninguém pensa só em sí
Que ambiente de harmonia!
A linda menina maresia
sabe do que digo aqui
Nunca me esqueço dessa gente amiga
que ama o mar e a embarcação
e que apesar de ser boa de briga
não suporta contendas, intrigas
o tempo todo vive em união
Nunca esqueci na vida
essa gente tão unida
que na balsa ou catamarã
tem tendência socialista
e vive como um altruista
com sua alma cidadã
Foi ali que um anarquista
que hoje virou Batista
viu na prática a lição
na genuina coletividade
da múltipla diversidade
respeitando cidadão
E viu que a marujada
é muito bem informada
pois nas vias fluviais
acompanha informativos
nos rádios, seres vivos
nacionais, transmundiais
Eu me lembro dum navegador bacana
da casa das máquinas um condutor
amigão que além da sua alma cabana
era verdadeira enciclopédia humana
chefe Lourenço, meu menino professor
Camarada Vento mano
meu menino soberano
claro que nunca esqueci
as histórias mais belas
ditas em meio as tigelas
e pratadas de açaí
Lembro irmãos marinheiros
comandantes, cozinheiros
gente de guerra e paz
que adquire conhecimento
com você meu mano Vento
nas avenidas fluviais
Bravos manos navegantes
são cavalheiros, amantes
no navio, na terra, no lar
E muitos fazem cantigas
pras suas belas amigas
em qualquer porto, lugar
Meu menino Vento amigo companheiro
não me arrependo das coisas que fiz
e hoje vivo a vida de farinheiro
ciente que sempre fui um verdadeiro
cidadão sem nenhum medo de ser feliz
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
II
Vento mano da Amazonia
do açaizeiro, peconha
é grande a emoção
relembrar em poesia
no remanso da maresia
meus tempos de navegação
Lembro os embarcadiços
no comando, passadiço
tombadilho e convés
gente que se delicia
com a mana ventania
que agita as marés
E ali, da popa à prôa
todo mundo é gente boa
ninguém pensa só em sí
Que ambiente de harmonia!
A linda menina maresia
sabe do que digo aqui
Nunca me esqueço dessa gente amiga
que ama o mar e a embarcação
e que apesar de ser boa de briga
não suporta contendas, intrigas
o tempo todo vive em união
Nunca esqueci na vida
essa gente tão unida
que na balsa ou catamarã
tem tendência socialista
e vive como um altruista
com sua alma cidadã
Foi ali que um anarquista
que hoje virou Batista
viu na prática a lição
na genuina coletividade
da múltipla diversidade
respeitando cidadão
E viu que a marujada
é muito bem informada
pois nas vias fluviais
acompanha informativos
nos rádios, seres vivos
nacionais, transmundiais
Eu me lembro dum navegador bacana
da casa das máquinas um condutor
amigão que além da sua alma cabana
era verdadeira enciclopédia humana
chefe Lourenço, meu menino professor
Camarada Vento mano
meu menino soberano
claro que nunca esqueci
as histórias mais belas
ditas em meio as tigelas
e pratadas de açaí
Lembro irmãos marinheiros
comandantes, cozinheiros
gente de guerra e paz
que adquire conhecimento
com você meu mano Vento
nas avenidas fluviais
Bravos manos navegantes
são cavalheiros, amantes
no navio, na terra, no lar
E muitos fazem cantigas
pras suas belas amigas
em qualquer porto, lugar
Meu menino Vento amigo companheiro
não me arrependo das coisas que fiz
e hoje vivo a vida de farinheiro
ciente que sempre fui um verdadeiro
cidadão sem nenhum medo de ser feliz
Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara
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